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Papo Justo | A força do Poder Legislativo

Por: Diego Barbiero
17/10/2018 11:49
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Não há como negar que o resultado do primeiro turno das eleições trouxe consigo uma pitada de esperança – ao menos no campo do Poder Legislativo.

Uma renovação sem precedentes no Senado (ainda mais que, nessas eleições, cada Estado elegeu dois senadores). Nomes novos e comprometidos com a democracia e com o fim da corrupção lograram êxito em obter uma cadeira na Câmara dos Deputados.

De acordo com o movimento “Unidos contra a Corrupção”, “se a Unidos Contra a Corrupção fosse um partido, em 2019, teríamos a 2ª maior bancada do Senado (com 11 membros) e dividiríamos o posto de 4ª maior bancada da Câmara (com 34 membros). Com o apoio de quase 500.000 pessoas, conseguimos o comprometimento de um número expressivo de parlamentares que trabalharão pela aprovação das Novas Medidas contra a Corrupção. Deputados federais e senadores de 16 partidos, com diferentes ideologias e posicionamentos, se unirão pela luta contra a corrupção”.

O Legislativo, tenho dito, é tão importante quanto o Executivo.

Por mais que as campanhas eleitorais e a nossa cultura valorizem de forma até exagerada o candidato à Presidência (ou ao governo do Estado, ou à Prefeitura), é o Poder Legislativo que detém a chave da estabilidade. Um legislativo forte é a arma mais efetiva de defesa de uma nação soberana contra a tirania – de direita ou de esquerda.

Isso é importante principalmente pelo atual momento que vivemos, em que, estranhamente, candidatos e planos de governo “não conversam” entre si; na verdade, o plano de governo, que deveria ser a bússola norteadora da campanha, tem sido relegado a um segundo plano – e isso não é de hoje: é fruto da “pessoalização” das candidaturas.

Por isso, (e)leitores, digo-lhes: na visão deste colunista, a principal vitória já foi conquistada. Estamos há poucos passos de um país melhor em razão do acerto coletivo na escolha dos membros do Poder Legislativo.

Só espero que a demagogia do discurso pessoalizado (de direita ou de esquerda) não seja o fator determinante para a escolha da Chefia do Executivo, e que o escolhido entenda que, a partir de 1º de janeiro, será o Presidente de todos os brasileiros e o Governador de todos os catarinenses – e não só de seus eleitores.


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